Sem crescimento da economia, subida do salário médio pode ficar no papel
Acordo foi assinado por todos os parceiros sociais, à exceção da CGTP, apesar de não responder a que...
02 out, 2024
Acordo foi assinado por todos os parceiros sociais, à exceção da CGTP, apesar de não responder a questões consideradas essenciais, como a descida do IRC. Patrões admitem dificuldades em responder às subidas salariais inscritas no documento, mas quiseram evitar uma crise política.
Entre concessões e cedências, e depois de algumas incertezas, foi ontem assinado um novo acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028 entre o Governo e os parceiros sociais, com a única exceção da CGTP. As confederações patronais decidiram firmar um compromisso com o executivo, mesmo não estando vertidas no acordo medidas concretas de redução fiscal para as empresas nem apoios ao investimento e crescimento, tão exigidas nos últimos dias. Os patrões quiseram dar sinais de boa fé, evitar crises políticas e construir compromissos para o futuro, num momento em que o Orçamento do Estado está ainda em negociações.
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FONTE: Dinheiro Vivo