Cenário de mais oito dias de greve em janeiro assusta os industriais portugueses que dependem da via marítima para o abastecimento de matérias-primas e a exportação para destinos fora da Europa.
Seja para a importação de matérias-primas e de materiais que precisam de comprar para produzir, seja para a exportação das mercadorias para destinos extracomunitários, a greve dos trabalhadores nos portos portugueses está a começar a preocupar os principais setores industriais ouvidos pelo ECO. Temem atrasos nas encomendas e novos aumentos dos custos, sobretudo se a instabilidade laboral se mantiver nas próximas semanas nas infraestruturas portuárias.
A indústria da metalurgia e metalomecânica, a mais exportadora da economia portuguesa, com vendas a rondar os 22 mil milhões de euros em 2022, destina mais de 70% dos produtos vendidos no exterior aos mercados europeus, para os quais seguem “maioritariamente” por via terrestre. No entanto, para mercados com os Estados Unidos, que tem sido um dos de maior crescimento para a fileira, esta greve “poderá ter algum impacto”, reconhece Rafael Campos Pereira, porta-voz da principal associação do setor (AIMMAP).
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FONTE: ECO Economia Online