Depois de um período de ajustamento ao novo quadro legal, os negócios entre as duas economias seguem a bom ritmo, apesar de o investimento britânico em solo português continuar a ser superior.
Os últimos três anos não foram fáceis para as relações comerciais entre Portugal e o Reino Unido. Em causa, reconheceu Chris Barton, que ocupa o cargo de her majesty"s trade commissioner for Europe, ou, por outras palavras, comissário britânico do Comércio para a Europa, em entrevista exclusiva ao Dinheiro Vivo, estão não só as consequências inerentes à pandemia, como também a questão da transição na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia. Situações que influenciaram as trocas comerciais e levaram a uma queda dos números, em ambas as direções.
Mas o comissário está esperançoso quanto ao futuro tanto mais que, como referiu, os últimos números indicam uma "recuperação nas exportações em ambos os sentidos". Nos últimos meses assistiu-se a um ajuste por parte das empresas às novas regras. Não se trata de uma união aduaneira, mas sim, esclareceu Chris Barton, de um acordo comercial de classe mundial. De tal forma que acredita que se perspetiva um forte crescimento económico, quer para o Reino Unido, quer para a União Europeia.
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FONTE: Dinheiro Vivo