A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) diz que o fecho das lojas, supermercados e hipermercados nas tardes do último sábado e do último domingo, que se vai repetir no próximo fim de semana, levou a uma quebra de mais de 50% das vendas.
O incremento das vendas na sexta-feira e durante as manhãs de sábado e domingo esteve muito longe de compensar o fecho decretado pelo Governo.
Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, diz à TSF que o fim de semana representa, por norma, 40% das vendas de toda a semana e já é certo que "houve uma diminuição da faturação muito superior a 50% do que era normal, quer no retalho alimentar quer no retalho especializado".
"Verificámos que houve uma afluência maior na sexta-feira e nas manhãs do fim de semana, mas não compensam as quebras que tivemos à tarde", refere o representante do setor.
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) também admite quebras enormes nas vendas, mas sublinha que houve grandes diferenças entre diferentes zonas do país e entre diferentes setores, com destaque, pela positiva, de manhã, para a procura nos cafés e nos supermercados.
João Vieira Lopes acrescenta que detetaram um outro fenómeno: muitas pessoas que inclusive de manhã preferiram ficar em casa e não fazer compras, seguindo os apelos que têm sido feitos para o recolhimento domiciliário.
FONTE: TSF