O número de trabalhadores a despedir ou despedimentos, no âmbito de despedimentos coletivos, recuou em 2022, atingindo o valor mais baixo de toda a série estatística. Processos comunicados também recuaram, informa a DGERT.
A inflação e a guerra pressionam as empresas portuguesas ao longo do último ano, mas o número de despedimentos coletivos comunicados até ao final de dezembro recuou, em termos homólogos, mostram os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). E o total de trabalhadores abrangidos foi o mais baixo desde, pelo menos, 2012. A escassez de mão-de-obra de que os empregadores nacionais se têm queixado pode ajudar a explicar esta trajetória.
Até ao fim de 2022, foram comunicados 330 despedimentos coletivos, dos quais 133 relativos a pequenas empresas, 129 relativos a microempresas, 58 relativos empresas médias e 10 relativos a grandes empresas.
Em comparação, em 2021, tinham sido comunicados, no total, 336 despedimentos coletivos, sendo que também nesse ano esta modalidade de cessação de contratação teve maior incidência nas pequenas e microempresas.
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FONTE: Jornal Económico