Dos 307 005 desempregados registados em dezembro passado, 47% não beneficiavam qualquer apoio. Taxa de cobertura caiu face ao mês anterior e ainda mais em termos homólogos.
As várias prestações de desemprego deixaram de fora 47% dos 307 055 inscritos nos centros de emprego, em dezembro do ano passado. Segundo os cálculos do Dinheiro Vivo com base nos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e da Segurança Social, divulgados ontem, apenas 163 824 desempregados tiveram direito a um subsídio destinado a este fim, o que significa uma taxa de cobertura de apenas 53%. Trata-se de um recuo de dois pontos face ao mês anterior (55%) e de oito pontos em termos homólogos (61%).
Analisando a evolução da atribuição de prestações de desemprego ao longo de 2022 - desde o normal subsídio ao apoio social inicial, subsequente ou a medida de apoio extraordinário aos desempregados de longa duração - verifica-se que dezembro foi o segundo mês em que a taxa de cobertura dos apoios foi mais baixa, logo atrás de outubro, período em que o acesso a subsídios abrangeu apenas 50% da população registada no IEFP.
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FONTE: Dinheiro Vivo